Começamos o ano com dois destinos inéditos: Dublin e Edimburgo. Primeiro, visitamos a capital da Irlanda. Foram 2 dias em Dublin rodeado pelos nossos amigos. Em seguida, seguimos rumo a Edimburgo, onde ficamos por mais 3 dias.
A nossa experiência em Dublin
Como temos muitos amigos que moram em Dublin, essa era uma cidade que queríamos visitar desde que nos mudamos para Portugal. Dessa forma, para que pudéssemos aproveitar melhor o tempo com eles, escolhemos fazer a viagem em um fim de semana.
Por isso, foi uma experiência bem diferente da que estamos acostumados. É claro que estávamos lá para conhecer a cidade, mas também queríamos matar a saudade dos amigos e aproveitar esse tempo juntos.
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Semanas antes da viagem começamos a montar o nosso roteiro com as principais atrações de Dublin. Porém, o mau tempo naquela semana fez com que parte dos nossos planos mudassem. Vou contar melhor sobre isso enquanto escrevo sobre as atrações.
Por fim, foi uma viagem com amigos que teve sol, chuva, vento forte e até neve. 😬
Leia também: Quanto custa 3 dias em Edimburgo?
O que fazer em 2 dias em Dublin?
Vimos as principais atrações de Dublin durante os dois dias que passamos por lá. Separei aqui pra mostrar pra vocês o nosso roteiro e como dividimos os nossos dias. Vou comentar um pouco mais sobre cada atração e também da nossa experiência.
Dia 1 em Dublin
Phoenix Park
Essa foi a primeira atração do dia, aproveitamos que o tempo estava aberto e sem chuva para caminhar pelo parque. O nosso objetivo era claro: ver os veadinhos do Phoenix Park.
Disseram pra gente que não era muito fácil de encontrá-los por lá, que às vezes é preciso ter paciência e caminhar bastante. Porém, assim que chegamos, já vimos um aglomerado de gente (o que indicava que eles estavam bem ali).
Sério, é muito fofo e legal! Eles ficam todos juntos e não parecem ter muito medo dos humanos. Apesar disso, hoje não é mais permitido dar alimentos.
Outro ponto é que, sim os veadinhos são a grande atração do parque, porém ele é muito maior (e mais interessante) do que você imagina. Primeiro, o Phoenix Park é realmente o MAIOR parque urbano da Europa. É ali também que moram o presidente da Irlanda e o Embaixador dos EUA.
É um espaço bem legal pra fazer um piquenique, caminhar, praticar esportes… e claro, ver os veadinhos 😍
Brazen Head
Seguimos caminho até o Brazen Head, o pub mais antigo da Irlanda! Está ali desde 1198, como indica a pintura na parede do local.
Entramos só para ver como era o ambiente e gostamos muito. O espaço é dividido em várias salas, onde você pode se sentar para comer, beber e assistir futebol ou rugby. No dia que fomos, estava cheio de torcedores de rugby pela seleção da Irlanda contra o País de Gales. Foi uma experiência legal!
St. Patrick Cathedral
A nossa próxima parada foi um dos pontos turísticos mais famosos de Dublin, a St. Patrick Cathedral. O nosso plano aqui não era entrar para ver a parte interna, apesar de todo mundo dizer que é muito bonita. Essa foi uma viagem que queríamos economizar ao máximo, por isso escolhemos ver a catedral de fora.
O perrengue foi que, como ela está em reforma há andaimes por todos os lados que tampam muito a visão, ou seja, a vista da parte externa estava bem prejudicada. Nesse caso, acredito que vale mais a pena pagar para entrar e conhecer a parte interna, porque senão você não consegue ver nada.
De qualquer forma, a gente continuou (e se contentou) com a vista meia-boca da parte externa. Nem tudo dá certo em todas as viagens, né?
No site da St. Patrick Cathedral você consegue ter mais informações sobre o lugar, ingressos e horários de visitação.
Catedral da Santíssima Trindade
Esses ponto que não estava no nosso roteiro, mas como ficava no caminho, os nossos amigos fizeram questão de nos mostrar.
A Catedral da Santíssima Trindade foi realmente surpreendente. Assim como a St. Patrick, ela é uma daquelas construções medievais que sobreviveu ao tempo e carrega consigo história e arquitetura. Foi realmente muito encantador conhecer essa catedral.
E como ela não estava em reforma, acabamos passando mais tempo lá do que na de St. Patrick. haha
Trinity College
Outro ponto que não tínhamos batido o martelo sobre se iríamos visitar ou não. Mas durante a viagem, percebemos que Dublin é menor do que imaginávamos e que esses pontos turísticos são bem mais próximos do que parecia no mapa.
Nós acabamos passando tempo o suficiente para perceber como a universidade fundada em 1592 é enorme! Não chegamos a entrar na biblioteca, mas todos os relatos dizem que vale a pena para quem quer conhecer a construção por dentro.
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Como a gente estava com o tempo meio apertado, decidimos só dar uma olhada por fora. Foi legal, mas também foi o momento em que o tempo começou a mudar.
Disseram para nós que uma experiência completa em Dublin precisa de chuva. E teve muita!
Castelo de Dublin
O Castelo de Dublin é outro ponto turístico lindo, muito próximo ao centro e que vale a pena a visita. Sinceramente, não foi a melhor experiência para nós. O problema? A chuva de novo. Nesse ponto ela começou a incomodar bastante. E estávamos no meio do inverno.
Bom, não preciso explicar que ficamos só um pouquinho pra apreciar a construção e já fomos embora, né?
Temple Bar
Quando começamos a pesquisar sobre o Temple Bar, possivelmente o pub mais famoso do mundo, tivemos dicas de várias pessoas: não consuma nada lá dentro. Pois é, costuma ser mais (bem) mais caro do que os outros, aproveitando-se da fama.
Mas nós também descobrimos que Temple Bar é o nome daquela região toda, bastante famosa pela vida noturna de Dublin. Lá tem MUITOS pubs, bares, restaurantes e baladas. E como a cidade é bastante jovem e repleta de estudantes, a vida noturna estava muito agitada, mesmo no meio do inverno e da chuva.
Nós aproveitamos essa primeira noite para encontrar todos os nossos amigos. Entramos e conhecemos alguns pubs bem bacanas. Bebemos também, é claro, mas não no Temple Bar.
Dia 2 em Dublin
Dá pra dizer que o segundo dia em Dublin foi ainda mais proveitoso em termos de atrações turísticas. Particularmente, foi o dia que eu mais gostei. Vou contar um pouquinho sobre como foi esse dia ponto por ponto.
O’Connel Monument
Essa famosa estátua é em memória a Daniel O’Connel, um dos principais líderes da independência da Irlanda, liderando a campanha da emancipação católica do país. A estátua fica na avenida com o mesmo nome. E é a principal da cidade.
É na O’Conenel Street que você encontra as principais lojas de departamento, cinemas, restaurantes de todos os tipos,cassinos, bares e muitas outras coisas.
A rua é realmente “o centro” de Dublin e, por isso, VALE MUITO a visita. Não custa nada e você também pode aproveitar para comer por lá.
National Gallery
Esse foi um dos museus que mais queríamos ir. Somos literalmente apaixonados pela National Gallery de Londres e queríamos muito conhecer a de Dublin também.
Vou contar que ela não nos decepcionou nada. É um museu lindo, completo, cheio de obras importantes e a entrada é gratuita.
Talvez ele tenha obras menos conhecidas, principalmente por boa parte ser dedicada a artistas irlandeses, mas isso não faz dele menos interessante. Para ser sincero, o museu nos surpreendeu muito. Principalmente nessa parte de arte irlandesa que nós não conhecemos tão bem.
A gente ficou bastante tempo por lá, até porque o tempo não estava muito convidativo para sair. Sim, muita chuva de novo.
Oscar Wilde
Bem perto da National Gallery, encontra-se a estátua em homenagem a Oscar Wilde, o escritor conhecido principalmente por “O Retrato de Dorian Gray” (se você nunca leu, fica aí a recomendação, inclusive).
A estátua fica na Marion Square, dentro do parque. A gente até entrou pra tirar umas fotos, mas o chão de terra molhada não permitiu ficar muito haha. Partimos para a próxima.
Grafton Street
A Grafton Street não estava nos nossos planos iniciais também, mas acabamos nos apaixonando por ela. Trata-se de uma rua de compras onde pode-se encontrar de tudo, assim como na O’Connel Street. A diferença é que essa daqui é realmente mais conhecida pelas lojas e não pela importância histórica em si.
Passeamos lá nos dois dias, mas foi no segundo que aproveitamos para conhecer a rua e visitar algumas lojas. Foi também onde fizemos compras no mercado para uma de nossas refeições.
No fim, essa acabou sendo a nossa última atração do segundo dia, justamente porque a chuva apertou muito e não tinha mais como ficar na rua (e nem caminhando de loja em loja).
Ah, quer saber o que nós comemos e o que indicamos de alimentação em Dublin?
Alimentação em Dublin
Como dissemos anteriormente, a principal causa da nossa viagem era visitar amigos e não apenas turistar. Isso significa que várias das refeições nós fizemos em casa mesmo.
A gente sempre indica fazer uma ou outra compra no supermercado quando você está em um hostel ou airbnb que possui cozinha. Não só porque é mais barato, mas também porque visitar mercados diferentes é algo que pode ser muito legal. Você conhece muito da cultura do lugar pelos produtos lá vendidos. E foi o que fizemos algumas vezes.
Mas é claro, nós também saímos para comer e experimentar um pouco do que Dublin tem para oferecer. Além dos fast-foods diferentes de lá e dos pubs, vamos destacar dois lugares que gostamos muito.
Wing it
Esse restaurante é especializado em… asinhas de frango. É tudo muito delicioso, tanto os pratos principais quanto os acompanhamentos. Eles servem porções realmente generosas. Tanto que a gente até se arrependeu de ter pedido duas. Podíamos ter dividido uma só e ainda iria sobrar.
Com as bebidas, acompanhamento e serviço incluso, o preço ficou € 25,00 para os dois. Bem justo para a ótima experiência.
Pizzarias Brasileiras
Dublin tem uma comunidade brasileira gigante e que tem crescido cada vez mais. E isso significa que a nossa culinária também está sendo levada para lá, pelo menos um pouquinho.
Uma das coisas que a gente SEMPRE acaba comendo em viagens é pizza. E quando ficamos sabendo que a cidade contava com pizzarias brasileiras, fomos logo experimentar. Seria injusto apontar só uma aqui. Portanto, a nossa recomendação é mais pra quem, assim como nós, quer matar um pouquinho a saudade desse tipo de pizza um pouco mais…. específico. haha
Ah, e algumas delas também oferecem esfihas abertas, algo bem raro aqui na Europa.
Transporte público em Dublin
Por fim, precisamos falar um pouco sobre o transporte público em Dublin e sobre como nos locomovemos por lá.
A primeira coisa que fizemos ao sair do aeroporto foi pegar um ônibus para chegar até a casa dos nossos amigos. Os bilhetes custam entre €1,30 e €3,30, dependendo do número de paradas do seu trajeto. Assim que você entra, o motorista pergunta até onde você vai e já te fala o preço certinho. Não tem nenhum mistério, super simples.
Dublin não tem metrô, mas conta com o Luas (que é o “bonde” de lá). O preço é cobrado por zonas, variando entre €2,10 e €3,20. Vale lembrar que, dentro dos pontos turísticos, você raramente vai sair da zona 1. Portanto, vale a pena usar os Luas quando necessário.
2 dias em Dublin é suficiente?
Pra nós, 2 dias foi suficiente pra aproveitar! Conseguimos ver tudo o que queríamos e encontrar com os amigos em um pub muito bacana. Mas de uma maneira geral, acredito que você vai precisar de pelo menos 3 dias você pra conhecer a cidade e seus principais pontos turísticos com calma.
Dublin é uma cidade pequena, se comparada com as outras capitais da Europa. Isso torna o “clima” de cidade grande bem diferente por lá. A região central é agitada, tem muitos bares legais, restaurantes, gente na rua… No entanto, tudo está muito próximo dos bairros residenciais. É uma mistura bacana e que faz você se sentir em casa.
Então se o seu plano é passar 2 dias em Dublin, pode ir sem medo porque você vai aproveitar muito! A menos que você se deixe levar pelo mau tempo haha.
Conclusão
Por fim, essa foi a nossa experiência e nosso roteiro para 2 dias em Dublin. Se você tem alguma dúvida sobre viajar para Dublin é só deixar aqui nos comentários que a gente fica muito feliz em ajudar. E claro, deixa a sua opinião aqui também!
Já viajou para Dublin? O que achou desse roteiro? Quais atrações você incluiria? 😊
Ps: Obrigadíssima Thomas e Júlia pela recepção, vocês foram anfitriões e guias incríveis! 💗
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