Mochilão Praga
Perrengues

Perdidos em Praga – PERRENGUE #6

PERRENGUE ❗️
Quem nunca passou um perrengue durante uma viagem? A gente já passou por MUITOS. Não é à toa que começamos a escrever sobre eles no blog.

O objetivo aqui é mostrar problemas reais, que acontecem durante as nossas viagens, e como lidamos com eles. É uma maneira também de ajudar você no seu planejamento.

Praga foi um dos lugares mais bonitos que visitamos no nosso primeiro mochilão pela Europa. Foi também uma das cidades que ficamos menos tempo, cerca de 8 horas

O tempo foi curto por conta das restrições do nosso bilhete de ônibus. O bilhete que tínhamos não permitia que fossemos de Berlim para Munique direto, por isso escolhemos Praga (fora da Alemanha) pra ser a nossa parada estratégica. 

Ainda no Brasil fizemos uma listinha do que gostaríamos de visitar na cidade:

  • Castelo de Praga;
  • Muro dedicado à John Lennon;
  • Ponte Carlos;
  • E qualquer ponte com cadeados que a gente encontrasse pela frente.

No dia da viagem, essa lista e um mapa impresso que indicava as estações de metrô mais próximas de cada atração era tudo o que tínhamos. Na época não era comum ter internet no celular, mapa offline e mil e um aplicativos de viagem. 

Pronto, o perrengue já estava montado. 

Assim que chegamos em Praga nós fomos trocar os nossos euros por coroas tchecas. Tínhamos separado 20 euros pra esse dia, e foi suficiente. Hoje não lembro ao certo quanto isso rendeu, mas foi algo em torno de 500 coroas tchecas. 

Eu estava me sentindo rica pela primeira vez na viagem. Ou um pouco menos pobre.

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Chegamos por volta do 12h e já fomos almoçar. Escolhemos o KFC (pra variar) que fica bem próximo da estação de ônibus. Ali o nosso ouro já foi embora, pois gastamos 240 coroas na refeição.

Só depois é que começamos a explorar a cidade. Tínhamos que estar na estação de volta às 17h30, já que o nosso ônibus iria sair às 18h. 

Ali mesmo na estação de metrô nós compramos os nossos passes. Pegamos dois passes de 180 minutos que custaram algo em torno de 32 coroas tchecas cada um. Ou seja, podíamos usar o mesmo bilhete pra ir e voltar dentro de 90 minutos. 

Como podem ver no mapa abaixo, o terminal de ônibus fica pertinho da estação Florenc do metrô (circulado de vermelho) e os lugares que queríamos visitar ficavam do outro lado da cidade (sublinhados de preto). 

O que fizemos foi pegar o metrô e descer na estação mais próxima, que é a estação Malostranská (circulado também de vermelho).

Mapa Praga

Parecia tudo perto pelo maps. 

“vamos ver tudo rapidinho e ainda vai sobrar tempo”.

Doce ilusão. Vale lembrar que estávamos com nosso mochilão nas costas o tempo todo e mais uma sacola com coisas que não cabiam na mochila. Ou seja, os dois estavam carregando muito peso e para melhorar tudo Praga tem muita subida!

A partir dali já não dava mais pra seguir o nosso mapa impresso. Então, seguimos as placas da cidade, e seguimos, e subimos, e seguimos, e subimos até que: Chegamos no lugar errado! 

Eu não sei como! Eu não tinha ideia da onde a gente estava, a gente tinha andado mais de 40 minutos e havíamos chegado no castelo errado. Até hoje não sei qual “castelo” era esse. 

A caminhada que deveria ter sido de 15 minutos virou uma subida louca de mais de 40.

Pronto, aí eu já emburrei. “Não vai dar tempo de fazer nada”, “Já temos que voltar”…

Mochilão Praga

Não tinha o que fazer, começamos a voltar já sem esperanças de fazer qualquer coisa da lista. Cabisbaixos e cansados, nós resolvemos parar na frente de uma construção bonita. Imagina se não era o bendito castelo?! 

Finalmente estávamos no Castelo de Praga. Sim, por pura sorte! E mais, fomos tão sortudos que chegamos na hora da troca de guardas.  

Bom, daí já não dava mais tempo de fazer nada, mas pelo menos tínhamos riscado um item da lista. 😎 

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Parte do nosso tempo em Praga já tinha ido embora, o muro do John Lennon ficou pra próxima (e essa próxima chegou, em 2019, quando visitamos a cidade novamente) as pontes com cadeados também. 

Por último, resolvemos ir direto para a Ponte Carlos.

Como era só descida, foi mais tranquilo. A vista é linda de morrer, o tempo estava super agradável com um solzinho pra fazer de conta que estava quente.

Quanto custa um dia em Praga

A ponte também é incrível, cheinha de souvenirs, de quadros, de artesãos, de músicos, de arte! Com certeza vale a pena levar uma lembrancinha pra casa (no nosso caso foram imãs mesmo).

Vimos o sol começar a se pôr dali, e mesmo que tudo tivesse dado errado naquele dia, tudo continuava perfeito.

Já perto de vencer os 180 minutos do bilhete de metrô, nós voltamos para Florenc. Aproveitamos o final do dia para passear pelo bairro e comprar um lanche no mercado com o dinheiro que sobrou.

O perrengue de Praga nos mostrou que o roteiro de viagem é muito importante pra que você não se perca (e não perca seu tempo). Isso faz parte do planejamento de viagem e dos detalhes que você tem que ter atenção antes da viagem. 

Aqui não importa o roteiro hora por hora, mas sim o trajeto que você irá fazer naquele dia. Ou seja, só a nossa lista de pontos turísticos + as estações próximas não ajudou muito. 

Além disso, é ideal ter um mapa sempre à mão. Hoje em dia é muito mais fácil, já que estamos o tempo todo conectados, ou temos a opção de ter mapas que funcionam offline. 

Mochilão Praga

Por fim, a viagem não deixou de ser incrível por conta do perrengue. Como já falamos no perrengue de Paris, a gente gosta muito de explorar os destinos a pé, e basicamente foi isso que fizemos em Praga também. 

Além disso, conseguimos ver também que é IMPOSSÍVEL conhecer uma cidade em tão pouco tempo, mas dá sim pra ter um gostinho e fazer a experiência valer a pena. 

Já com relação a parte financeira, foi ótimo também, afinal gastamos €20 no total e conseguimos fazer duas refeições, comprar lembrancinhas, andar de metrô tranquilamente e ainda deixar sobrar um pouquinho pro lanche do fim do dia.

É o que a gente sempre diz: Perrengues fazem parte, o que muda é a forma como a gente lida e o que a gente aprende com cada um deles. 


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